Gilvan comenta mudanças na Minas Arena e parceria com o rival para gerir o Mineirão

reunião cruzeiro: gilvan e ricardo barra (Foto: Tarcísio Badaró / Globoesporte.com)
Cruzeiro e Minas Arena: Uma parceria complicada

Antes de embarcar para os Estados Unidos o presidente Gilvan de Pinho comentou sobre a mudança na presidência do Consórcio Minas Arena e ainda disse que várias requisições foram feitas a mesma para que o contrato de 25 anos com a empresa não fosse rescindido pelo Cruzeiro:
"A gente já sabia da saída do Ricardo Barra. Estivemos reunidos com acionistas da Minas Arena, fizemos reivindicações, e hoje tivemos outra reunião, porque temos pressa por causa da viagem. Além disso, em julho já temos jogos no Mineirão e queremos uma definição em relação a esse relacionamento com o Cruzeiro."
As mudanças na diretoria do Consórcio tem ligação direta com o desgaste entre Raposa e Minas Arena vividos desde a reabertura do Gigante da Pampulha.
Gilvan contou que o clube celeste fez várias exigências ao consórcio, mas não quis esclarecê-las. Segundo ele, são mais de trinta, e as principais dizem respeito ao número de camarotes cedidos ao clube, à venda de cadeiras pertencentes ao consórcio para o adversário, e aos problemas na comercialização do feijão tropeiro. Gilvan contou que as reivindicações foram aceitas, e isso fez o Cruzeiro rever a ideia de rescindir o contrato.
- As reivindicações foram aceitas, depois que voltarmos vamos continuar as conversas com eles. O estádio passou por uma fase difícil no início por causa da inexperiência. O público e a imprensa reclamaram, e agora as coisas estão chegando ao lugar. Isso, com a ajuda da própria Copa das Confederações, já que muito do que a Fifa fez, a Minas Arena vai implantar.

Parceria com o rival

Gilvan afirmou que estudou uma possível parceria com o Atlético para a administração do Mineirão e os presidentes já teriam se encontrado para debater a questão mas depois que as reivindicações celestes foram aceitas o mandatário resolveu dar mais uma chance para  Minas Arena.
"Essa historia de compartilhar foi uma alternativa que criamos caso não fossemos atendidos em nossas reivindicações. Íamos querer romper com eles por quebra de algumas cláusulas. Mas fomos atendidos e vamos seguir com o contrato, que será revisto em alguns pontos. Quando tivermos a certeza de que não teremos mais problemas por parte deles, não vai haver necessidade de tirá-los de lá e assumir com o Atlético-MG."