Igor Silva
Na apresentação dos novos atletas ontem no Mineirão, o presidente celeste Gilvan Tavares rebateu as constantes críticas feitas por Kalil, questionando o contrato assinado entre o Cruzeiro e a Minas Arena, para que a Raposa mande suas partidas no Gigante da Pampulha, pelos próximos 25 anos. O cartola celeste estima ganhos acima de R$3 milhões por jogo.
- Esse contrato feito com a Minas Arena não tem nada de prejudicial para o Cruzeiro, pelo contrário. Temos certeza que, com a quantidade de cadeiras que vamos ter e outras rendas dentro do Mineirão, teremos, no mínimo, três a quatro vezes mais arrecadação do que teríamos se fossemos jogar no estádio Independência - disse Gilvan
O presidente celeste estima arrecadações milionárias:
- Essa arrecadação, só com venda de ingressos, o clube teria arrecadação com estádio cheio da ordem de R$ 3,6 milhões
Sobre as despesas Gilvan disse que o clube calculou entre 25% a 30% da arrecadação da bilheteria, mas não teme prejuízos, pois com público menor, o valor das despesas também diminuiriam.
O presidente também aproveitou para alfinetar o rival. Segundo Gilvan arrecadação comercial não interessam ao clube. Ao contrário do Atlético que tem contrato de exploração comercial com o Independência:
- Não temos vocação para vender empadinha, picolé e outras coisas. Não é vocação do clube. Essa renda, tenho quase certeza que, nem para a Minas Arena, terá tanta importância. Quanto que é o arrendamento de um alojamento de um bar aqui no Mineirão? Não é uma coisa tão cara, que dá tanta renda - falou.
