Nicolas Mack
A partida foi emocionante, sofrida e corrida até o final. Cruzeiro x Botafogo travaram o duelo mais bonito do Campeonato Brasileiro nessas primeiras 3 rodadas, foi a noite da quebra de tabus e do gostinho da vitória de volta para o time 5 estrelas!
Primeiro Tempo
Os primeiros 45 minutos foram de domínio total do Botafogo, a equipe carioca criava, se articulava bem e encontrava certa facilidade chegando pelos flancos; O Cruzeiro estava desorganizado, muito atrás e depois do gol contra do volante Amaral se perdeu ainda mais. O meio de campo escalado por Celso Roth não conseguia criar os 4 volantes sequer tocavam a bola entre si, Montillo ficava sozinho no ataque já que Wellington Paulista não colaborava muito com o companheiro. No final da primeira etapa o 1 a 0 para o adversário ainda era lucro e os erros precisavam ser concertados no vestiário.
Segunda etapa, do fim das esperanças à virada histórica
O segundo tempo foi de tirar o fôlego, o Cruzeiro voltou com uma postura diferente indo pra cima do Botafogo buscando o gol e tendo várias oportunidades. O atacante Fabinho estreou e colocou mais velocidade no time, Montillo que inicialmente jogava como atacante voltara para sua posição de origem e com isso o time ganhou habilidade e um homem de armação no meio de campo.
Mas em um erro de passe do volante Tina e uma arrancada do atacante Herrera a situação do Cruzeiro ficava complicada no Engenhão, 2 a 0 para o time da casa e um Cruzeiro sem forças para batalhar.
Celso Roth coloca dois jogadores e muda a partida
Quando tudo "parecia estar perdido" o técnico Celso Roth chamou Everton e Anselmo Ramon, os dois jogadores deram um novo ânimo ao time e ainda fizeram os gols de número 1 e 2 do Cruzeiro.
Logo depois de sofrer o segundo gol o time celeste teve uma chance inacreditável com o estreante Fabinho que na cara do gol chutou a bola na trave, depois do lance o Cruzeiro foi pra cima e em 6 minutos virou o jogo.
Tudo começou numa cobrança de escanteio, depois do cruzamento de Montillo e um desvio no primeiro pau Wellington Paulista chutou de primeira da marca do pênalti e Anselmo Ramon "beliscou" a bola com a cabeça e colocou no fundo das redes aos 28 minutos.
No lance seguinte ao do gol o time celeste chegou com 4 jogadores ao ataque, em velocidade Montillo abriu para Anselmo Ramon que cruzou na esquerda para Everton que livre cabeceou a bola e empatou a partida.
O terceiro gol foi para testar os cruzeirenses cardíacos, Montillo sofreu um pênalti claríssimo e Wellington Paulista foi para a batida, com toda certeza foram segundos tensos para o torcedor até o momento em que a bola estufou as redes e o jejum do Cruzeiro no Brasileiro e o tabu dos times cariocas no Engenhão havia acabado.
Botafogo 2 x 3 Cruzeiro
Estádio - Engenhão (RJ)
Gols
1º tempo - Amaral 21 minutos (contra)
2º tempo - Herrera 24 minutos
Anselmo Ramon 28 minutos
Everton 30 minutos
W. Paulista 32 minutos (pênalti)
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