Gilberto define seu futuro mais ainda espera para ter uma conversa com Perrella

Washington Alves/Vipcomm

 Retirado do Superesportes



A novela em que se transformou a possível transferência de Gilberto para o Botafogo tinha tudo para ser encerrada nesta sexta-feira. Após o treino, o jogador informou que já se decidiu sobre a saída ou a permanência. No entanto, ele aumentou o suspense do seu ‘folhetim particular’ e decidiu que só revelará a posição final após conversar com o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella.

Ao se aproximar dos jornalistas, Gilberto se antecipou à primeira pergunta e argumentou: “Antes de qualquer pergunta a respeito de Botafogo, eu ainda não conversei com o presidente e só depois que eu conversar com ele, é que vou falar a respeito de Botafogo. Então, a gente pode falar de Palmeiras, do jogo que vai ter domingo”.

No entanto, após alguns questionamentos acerca do tema, Gilberto se limitou a dizer que a decisão estava tomada. Ficou a impressão apenas de que, na conversa definitiva com Perrella, serão colocadas algumas condições. “Acho que o presidente não está aí, está em São Paulo, se não me engano, e aí vai depender muito dele, de ele voltar amanhã, depois de amanhã, e a gente vai conversar e tentar definir”.

Por ora, o que é certa é a presença de Gilberto em campo contra o Palmeiras. “O Gilberto vai estar em campo domingo e estará fazendo o seu melhor, como sempre fez pelo Cruzeiro”.

Torcida

O atleta ainda foi seco na resposta ao ser indagado se temia alguma reação negativa da torcida, na Arena do Jacaré, por conta do imbróglio em que se transformou a sua vida dentro da Toca da Raposa II. “A torcida pode ter a reação que ela quiser”.

Imprensa

Sobre a relação com a imprensa, desgastada desde que a ‘novela Botafogo’ começou, Gilberto fez ponderações. Segundo ele, recusar-se a falar com os jornalistas na Toca ou no aeroporto, em embarques e desembarques da delegação, é um gesto legítimo num país democrático. ”Assim como, muitas das vezes, vocês escolhem determinados jogadores para dar entrevistas, e muitos jogadores ficam dois, três meses sem falar nada, eu também tenho o direito de não falar. É simples assim. Quanto tempo o Rafael, que é reserva do Fábio, não dá uma entrevista? Eu também tenho o direito de não querer falar durante um mês, dois meses. É recíproco. Cada um é livre. Tem o livre arbítrio de querer falar ou não, e o respeito continua o mesmo. Só que tem horas que estou determinado a falar e tem horas que não estou determinado a falar, mas magoa não tem nenhuma”.